Para você fala do quer acha do personaguem quer o ator interpreta!!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Eles também já foram rebeldes

Edwin Luisi e Cristina Mullins contam como eram na adolescência



Conversamos com os atores Edwin Luisi e Cristina Mullins, que interpretam os queridos Genaro e Teresa em Rebelde.
Numa conversa descontraída, ambos nos contaram um pouco de como eram em seus tempos de rebeldia.
 O eterno rebelde
Com a mesma simpatia que empresta a Genaro, quem vê o semblante sempre traquilo de Edwin Luisi não imagina que internamente ele vive num estado de permantente inquietação.
- Minha geração  toda foi rebelde.
O jovem é contestador por natureza e a minha geração contestava absolutamente tudo: igreja, política, escola, família...
Sempre fui extremamente rebelde e acho que sou até hoje.
Odeio tudo o que é politicamente correto, tradicionalista, Tenho uma rebeldia interna, que sou capaz de fazer uma coisa diferente só pra não ser igual aos outros.
Nunca aceitei opinião pré-estabelecida.
Era pra ser médico, fui ser ator.
Até os  dezoito anos nunca havia saído do círculo familiar, fui para o exterior, e morei um ano e meio.
 Rebelde, não: independente!
Cristina Mullins, doce como sua Teresa, é daquelas pessoas que souberam  aproveitar muito bem as coisas do seu tempo e é cheia de  boas histórias pra contar.
- Eu não era rebelde, eu era muito independente, fazia o que eu achava que tinha que fazer.
Fui muito moleque, fazia coisas que as meninas da época não faziam, jogava futebol, tinha mais amigos meninos.
Em vez de contestar eu preferia realizar, ir atrás, experimentar de tudo: esportes, artes.
Fazia teatro, cantava em coral. Eu tava no mundo.
Nunca curti drogas nem álcool. Eu era a que segurava a onda da galera, levava o pessoal bêbado pra casa...
Eu nunca quis danificar o meu cérebro, achava que ele valia muito mais, preferia alimentar.
Fazia saraus em casa que começavam de manhã e que duravam até o dia seguinte, passandopor MPB, modinhas do império e Forró.
Ia a bailinho, organizava bailinho temático. Além disso, freqüentei a escola americana, que fazia trabalho social em favelas.
Era muito agitada, bagunceira, alegre, mas sem criar problemas. Levei algumas advertências e uma suspensão coletiva, mas era excelente aluna.
Tinha tanta coisa pra fazer que não tinha tempo pra rebeldia.

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